SÁUDE NO TRABALHO

Saúde mental merece atenção na rotina dos colaboradores.

Ansiedade: o que é, principais sintomas e como controlar

 

Levantamento do Ministério da Previdência Social, divulgado em janeiro, mostra que em 2023 o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concedeu 288.865 benefícios por incapacidade devido à disfunção da atividade cerebral e comportamental. O número é 38% maior do que em 2022 (209.124). Os dados incluem afastamentos temporários e permanentes. Diversas doenças mentais podem afetar os indivíduos no ambiente de trabalho, muitas vezes devido a uma combinação de fatores pessoais, profissionais e ambientais.

Em novembro do ano passado, a Lista de Doenças relacionadas ao Trabalho (LDRT) foi atualizada pelo Ministério da Saúde. De 182 patologias, a lista passou a contar com 347 condições, incluindo burnout, depressão, ansiedade, abuso de drogas e tentativas de suicídio. Por isso, com o Dia do Trabalhador é importante olhar para o emocional deles. A psicóloga Soraya Oliveira, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, destaca esse viés.

“Saúde mental deveria ser a questão mais preocupante em uma empresa, pois com o ambiente de trabalho estressante o número de pessoas que desenvolve ansiedade e depressão é frequente. É de extrema importância que as organizações busquem promover saúde mental entre seus colaboradores. Através de ações consistentes é possível incentivar o autocuidado, a busca pela saúde do corpo e da mente”, ressalta a especialista.

Ela cita as principais doenças emocionais que podem acometer o trabalhador. “As doenças relacionadas à saúde mental mais frequentes ocasionadas pelo excesso de trabalho são: insônia, síndrome de Burnout, síndrome do pânico, depressão, transtornos alimentares, problemas cardiovasculares, problemas de pele, ansiedade, estresse, ausência de libido, absenteísmo”.

Sintomas
Os trabalhadores precisam se atentar às mudanças em seu comportamento para notarem que estão passando por problemas no emprego. “Podem aparecer sintomas diferentes dependendo do grau de estresse ou ansiedade que o trabalhador apresenta, como alterações de humor, alterações do sono, irritabilidade, ansiedade, alterações no apetite, alterações na pressão arterial, cansaço extremo, fadiga, problemas cognitivos, problemas intestinais, dores no corpo, falta de ar, medo, dor de cabeça, dificuldades interpessoais, ausência da libido e uma repetição frequente de motivos para justificar ausências, portando ou não atestados médicos”, elenca a psicóloga.

Publicado em 09/05/2024

Sobre o autor

Patricia Amaral

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