O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, realizou uma capacitação on-line com médicos, farmacêuticos e enfermeiros do Estado sobre a utilização do medicamento, que foi incorporado ao SUS no ano passado.
A gerente de Assistência Farmacêutica e Vigilância em Saúde, Viviane de Cassia Troncha Martins, explica que o Cyclofemina não é um medicamento novo, e apresenta menos efeitos adversos e boa eficácia.
“Esse medicamento foi incorporado no elenco de medicamentos disponibilizados pelo SUS como mais uma opção terapêutica disponível para o Programa Saúde da Mulher, uma vez que poderá substituir o anticoncepcional oral”, reforça a gerente da área responsável pela capacitação.
Contraceptivo injetável
A ginecologista e obstetra da Vigilância em Saúde Rosane Silva Carneiro de Araújo orientou os mais de cem profissionais que participaram da qualificação a tirarem todas as dúvidas das mulheres atendidas nos municípios sobre eficácia, efeitos colaterais e receio com injeções.
“Normalmente, as mulheres têm medo do medicamento injetável, mas esse, por ser aquoso, não é doloroso e regula bem o ciclo, sendo utilizado uma vez ao mês. Os profissionais terão condições de orientar e permitir que a mulher tenha mais uma opção para controlar o planejamento familiar”, afirma a médica.
Conforme cronograma definido pelo Ministério da Saúde, as mulheres atendidas na atenção primária nos municípios vão começar a receber o contraceptivo injetável a partir de setembro, sob orientação dos médicos dos postos de atendimento.
Após recebimento dos lotes enviados pelo MS, a distribuição do medicamento será feita pela SES-GO aos municípios, por meio das Regionais de Saúde.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES)-