RAFAEL NADAL

Nadal, mais um craque referência mundial, um mito do Tênis que se aposenta.

Resultado nesse momento é o que menos importa!

Nadal chorou durante a execução do hino da Espanha e foi ovacionado pelo público.

A torcida vibrava a cada ponto, era Copa Davis.

A partida foi game a game com Rafa procurando a rede com um pouco mais de frequência do que costuma fazer.

Botic acabou conseguindo a quebra no nono game e sacou bem para fechar.

— Se eu fosse o capitão, não me colocaria no próximo jogo. Dado o meu nível, não me escolheria, mas isso não significa que não queira jogar. Hoje pode ter sido o meu último jogo de simples . A decisão de jogar foi dele, é para isso que ele é o capitão. Não pressionei ele. A decisão foi tomada para que eu jogasse e sabíamos que havia um risco de não conseguir ganhar o ponto. Não posso pedir desculpas porque isso é esporte. Tentei como sempre tentei. Você não pode controlar o nível que tem. Já disse que me descartaria se não me sentisse pronto, mas eu treinei bem o suficiente — disse Nadal aos jornalistas após a derrota.

TENNIS-DAVIS CUP-NED-ESPRafael Nadal e Zandschulp Foto: Jorge GUERRERO / AFP)<br

Entenda o que é a Síndrome de Muller-Weiss que acometeu o espanhol Rafael Nadal.

Aos 38 anos, o espanhol afirmou que vem sofrendo nos últimos anos continuamente com as dores que o tem tirado de importantes partidas e tem dificultado seu desempenho nas quadras.

O atleta sofre da Síndrome de Muller-Weiss, condição rara e degenerativa, que é uma necrose avascular (ou seja, degradação por diminuição da chegada de sangue) em um osso chamado Navicular, que fica na região mais interna do pé (a chamada “curvinha” na base do pé).

“As causas ainda não são totalmente esclarecidas, mas há teorias de que é uma combinação entre atraso na calcificação desse osso e impactos/esforços de forma repetitiva na região”, afirma Allex Argente Caetano, ortopedista e especialista em cirurgia do pé e tornozelo.

A grande dificuldade para quem sofre da doença é que não há qualquer cura. De acordo com especialista, os sintomas e deformidades podem ser acelerados por atividades intensas que sobrecarreguem o pé com a síndrome. O principal tratamento consiste na proteção mecânica no pé acometido e na correção das deformidades e desgastes conforme forem surgindo.

“Conseguimos proteger o pé acometido com a utilização de calçados com solados mais firmes e com maior sustentação na região mais próxima ao tornozelo, região no calçado conhecido com contraforte. Na maior parte dos casos, com dores leves/moderadas e deformidades mais discretas, garante uma boa qualidade de vida”, avalia o ortopedista.

Publicado em 20/11/2024

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Patricia Amaral

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