Goianão 2025 começa nesta quarta com clube estreante, rivais em jejum e campeão de olho no tetra.

Goiás e Vila Nova vivem, cada um a sua maneira, jejuns incômodos no Goianão. Maior campeão da história com 28 títulos, o Verdão não levanta a taça desde 2018. Até então, o clube nunca havia ficado tanto tempo sem ganhar o Estadual desde que o fez pela primeira vez (1966).

Para tentar quebrar essa má fase local, o Goiás aposta no técnico Jair Ventura, que em 2024 foi campeão com o Atlético-GO. O treinador retorna ao clube após boa passagem no ano de 2022.

Em termos de reforços, o Verdão buscou os volantes Juninho e Gonzalo Freitas, o zagueiro Luiz Felipe, o meia Rodrigo Andrade e vários atacantes, como Barceló, Arthur Caíke, Edson Carioca e Esli Garcia.

Já o Vila amarga um jejum ainda maior: desde 2005 o clube não sabe o que é ser campeão goiano. Se não quebrar esse hiato nesta temporada, serão duas décadas sem levantar a taça estadual.

O Tigre contratou o técnico Lacerda e foi ao mercado em busca de reforços. Até o momento, é o time da Capital que mais se reforçou, com peças como: atacantes Bruno Mendes, Poveda e Labandeira, o zagueiro Tiago Pagnussat, o lateral-esquerdo Willian Formiga e o goleiro Kozlinski.

O clube colorado também está com diretor de futebol novo: Alarcon Pacheco assumiu o cargo de Frontini, demitido no fim de 2024.

Completando o quarteto da Capital, o Goiânia vive a chamada “maldição do Serra Dourada”. Desde que o estádio foi inaugurado, em 1975, o clube não conquista o Goianão. O último título veio em 1974.

O Galo buscou o técnico Luan Carlos, que já foi vice-campeão com o Goianésia. Além disso, aposta em veteranos como o zagueiro Rafael Vaz, o meia Zotti e o atacante Gustavo Vintecinco, que fez sete gols em 2024.

O Inhumas, campeão da Divisão de Acesso, é uma das caras novas. No entanto, a grande novidade é a Abecat, que irá disputar a elite goiana pela primeira vez na história. Os dois clubes assumiram as vagas de Morrinhos e Iporá, rebaixados no ano passado.

Crac, único bicampeão do interior (1967 e 2004), Anápolis, campeão em 1965, e Goiatuba, campeão em 1992, apostam na tradição, pois já conquistaram a taça do Goianão no passado.

Porém, Goianésia e Aparecidense (duas vezes), que conseguiram chegar à final na última década, prometem tentar surpreender. A Jataiense completa o grupo de representantes do interior.

Veja a lista completa:

• Abecat – técnico: Gabardo Júnior
• Anápolis – técnico: Ângelo Luiz
• Aparecidense – técnico: Gerson Gusmão
• Crac – técnico: Alexandre Lopes
• Goianésia – técnico: Augusto Fassina
• Goiatuba – técnico: Felipe Moreira
• Inhumas – técnico: Daniel Franco
• Jataiense – técnico: Gian Rodrigues

Os clubes se enfrentam em turno único. Os oito melhores se classificam para as quartas, enquanto os dois últimos são rebaixados.

No mata-mata, os clubes se enfrentam em partidas de ida e volta. Em caso de empate na soma de pontos, a decisão vai para os pênaltis. Quem tem melhor campanha faz sempre o segundo jogo em casa. Detalhe importante: os pontos são cumulativos desde a fase de grupos até a final.

Premiação:

• Campeão: R$ 400 mil
• Campeão do interior: R$ 200 mil