COPA AMÉRICA

Erros repetidos e falta de soluções ofensivas carimbam eliminação precoce da Seleção.

Jogadores da seleção brasileira unidos antes de pênaltis contra o Uruguai — Foto: Ethan Miller/Getty Images

Ge-Por Cahê Mota — Las Vegas, EUA

Uma eliminação com o carimbo de erros que se repetiram no decorrer da Copa América.

Dorival Júnior disse que a Seleção volta para casa com mais pontos positivos do que negativos, mas no momento é preciso se preocupar – e muito – com a dificuldade para encontrar espaços, conectar meio de campo e ataque, e ferir seus adversários.

Contra o Uruguai, o roteiro se repetiu e a queda nos pênaltis castigou um time que não apresentou argumentos suficientes para sequer chegar perto de vencer.

A seleção brasileira não sofria um resultado negativo diante da Celeste numa Copa América desde 1995, quando os uruguaios conseguiram superar os brasileiros na final por 5 a 3 nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1 no Centenário, em Montevidéu. O Uruguai aliás, volta a ficar entre os quatro melhores da Copa América após 13 anos.

A seleção brasileira foi ineficiente diante do Uruguai, não conseguiu se aproveitar de mais de 20 minutos com um jogador a mais por conta da expulsão de Nández na segunda etapa e, na disputa de pênaltis, perdeu por 4 a 2. Desperdiçaram as suas cobranças o zagueiro Éder Militão, que parou em Rochet, e o volante Douglas Luiz, que acertou a trave. O goleiro Alisson ainda pegou uma cobrança, de José Giménez, mas o volante Ugarte converteu a quinta cobrança uruguaia e carimbou a vaga na semifinal. Na próxima fase, o Uruguai de Marcelo Bielsa vai enfrentar a Colômbia, que goleou o Panamá por 5 a 0 poucas horas antes.

Publicado em 07/07/2024

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Patricia Amaral