Por Pedro Fagundes* — São Paulo
O Dia das Mães é hoje uma das datas mais importantes do calendário brasileiro — tanto pelo seu peso simbólico quanto pela força no comércio.
Mas por trás dos almoços em família, das campanhas publicitárias de família margarina e dos abraços apertados, está uma história marcada por mobilizações sociais, disputas simbólicas e mudanças culturais ao longo do tempo. Por que não conhecê-la melhor?
As origens da celebração
Embora o Dia das Mães, como conhecemos hoje, tenha ganhado força nos Estados Unidos apenas no início do século 20, suas raízes voltam mais algumas décadas na história.
A primeira tentativa formal de instituir a data aconteceu em 1872, quando a escritora e ativista Julia Ward Howe propôs o “Dia das Mães pela Paz”, com o objetivo de promover o pacifismo e refletir sobre os horrores da Guerra Civil Americana. À época, a comemoração era celebrada sempre no dia 2 de junho, especialmente nas cidades de Boston e Filadélfia. Porém, com a chegada da Primeira Guerra Mundial, ela perdeu força e foi parar na geladeira.
Publicado em 11/10/2025
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