Newsrondonia
A coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Cíntia Queiroz disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, se o planejamento de segurança tivesse sido seguido, os atos de 8 de janeiro de 2023 não teriam ocorrido.
Cíntia prestou depoimento ao ministro Alexandre de Moraes como testemunha indicada pela defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro e um dos réus do Núcleo 1.
Durante a oitiva, Cíntia disse que o plano de segurança elaborado previa a chegada de cerca de 2 mil pessoas em caravanas e definiu que os manifestantes não poderiam entrar na Esplanada dos Ministérios.
Perguntada pela defesa de Torres se as invasões teriam ocorrido se o plano tivesse sido cumprido, a coronel respondeu negativamente. “Não, com certeza, não”, afirmou.
Polícia Federal
O Supremo também ouviu delegados da Polícia Federal (PF) indicados como testemunhas de Anderson Torres.
Em um dos depoimentos, o ex-diretor da PF Márcio Nunes disse que participou de uma reunião durante as eleições de 2022, na qual Torres pediu que a Polícia Federal atuasse “com o mesmo ímpeto” do primeiro turno para evitar crimes eleitorais.
Publicado em 28/05/2025
Add Comment