Com o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518,00 em 2025, um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior, o cenário econômico brasileiro enfrenta mudanças significativas. A medida, que beneficiará cerca de 59,9 milhões de brasileiros, também traz desafios para os empresários e a economia de forma geral.
O aumento dos custos operacionais é uma das principais consequências para os empresários, já que as empresas que remuneram seus funcionários com base no salário mínimo sentirão um impacto direto em sua folha de pagamento, além de um aumento nos encargos trabalhistas e previdenciários. “E vale destacar que no caso dos Microempreendedores Individuais (MEIs), a contribuição mensal passará a ser de R$ 81,90, acompanhando o novo valor”, comenta Bruno Prado, contador e sócio da KBL Contabilidade.
As pequenas e microempresas, que já operam com margens reduzidas, podem enfrentar maiores dificuldades para ajustar seus custos e manter a competitividade. O especialista da KBL explica que, para equilibrar as contas, algumas empresas deverão revisar seus preços, o que pode impactar a demanda e a competitividade no mercado.
Para enfrentar os desafios do reajuste salarial, é essencial que as empresas antecipem os impactos do aumento e ajustem os orçamentos. “Importante lembrar que o aumento do salário mínimo injetará cerca de R$ 81,5 bilhões na economia, estimulando o consumo e favorecendo setores como comércio e serviços.”, conclui ele.
Publicado em 10/01/2025
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