Foto: Gabriel Fidalgo/Gazeta do Povo)
Na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, com a presença de milhares de pessoas, na tarde deste domingo (6), convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apoiadores participaram de um ato pela anistia aos presos de 08 de Janeiro.
Também marcaram presença, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); o do Paraná, Ratinho Junior; o do Amazonas, Wilson Lima; o de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); o de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil); e o de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
Novo ataque a Alexandre de Moraes, relator do inquérito da tentativa de golpe, aproveitou e também criticou o governo Lula ao discursar junto a familiares de Débora Rodrigues dos Santos, que ficou notória por pichar a frase “perdeu, mané”, com um batom, na estátua da Justiça diante do STF. Débora foi condenada por Moraes a 14 anos de prisão, acusada de crimes contra a democracia, e hoje cumpre pena em regime domiciliar — o caso dela segue em análise na Corte, e alguns ministros já sinalizaram que podem rever o tamanho da pena.
— Eu não tenho adjetivo para qualificar quem condena uma mãe de dois filhos a uma pena tão absurda por um crime que ela não cometeu. Só um psicopata para falar que o que aconteceu no 8 de janeiro foi uma tentativa armada de golpe militar — disse o ex-presidente ao lado da mãe de Débora.
Do alto do trio, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu uma “anistia humanitária” aos condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), criticou e chamou os ministros do STF de “ditadores de toga”.
Publicado em 07/04/2025
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