Anápolis

Anápolis é a cidade do interior de Goiás com maior déficit habitacional.

Fachada Arcos do Planalto

De acordo com dados do estudo realizado pelo Instituto Mauro Borges, calculado através do CadÚnico, em 2023, há 212 mil famílias que residem em habitações com algum grau de carência em Goiás, e o número vem crescendo.

Em 2022, 201 mil famílias viviam em situação de precariedade ou deficiência habitacional, representando um crescimento de quase 11 mil novas famílias nessa situação.

Entram no cálculo de déficit habitacional famílias que vivem em domicílios improvisados; domicílios rústicos; em coabitação, com domicílio de somente um cômodo ou domicílio adensado com mais de três pessoas por dormitório. Há também as famílias que suportam um ônus excessivo com aluguel, cujo custo supera 30% da renda familiar.

A cidade de Anápolis, é primeira cidade do interior de Goiás no ranking dos municípios com maior déficit habitacional, atingindo 11.065 famílias em 2023. Anápolis fica atrás somente da capital de Goiás, Goiânia, que tem  41.900 famílias nesta situação. A terceira colocada é Aparecida de Goiânia, com déficit de moradia para 10.426.

O déficit habitacional em Anápolis também cresceu, quase dobrando nos últimos cinco anos, saindo de 6.768 famílias em situação de déficit habitacional para mais de 11 mil.

A população da cidade chegou a 398.817 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 19,18% em comparação com o Censo de 2010, quando a cidade tinha 325.163 mil habitantes. Anápolis teve um crescimento populacional maior do que a média percentual do estado de Goiás, que apresentou um crescimento de 17,55% em 2022, quando comparado ao Censo anterior. O crescimento populacional de Anápolis também foi percentualmente maior do que o da capital, Goiânia, que chegou a 1.437.237 pessoas no Censo de 2022, representando um aumento de 10,39% em comparação com o Censo de 2010.

Publicado em 27/05/2025