Ge – Por Marcello Neves — Colúmbia, EUA
Basta ter um olhar atencioso para ver que, camuflado nas fotos e vídeos da estadia do Fluminense nos Estados Unidos, a palavra “Gamecocks” aparece algumas vezes. E se olhar com mais cuidado, não é difícil achar referências ao Brasil. Não é à toa.
Por estar treinando nas instalações da Universidade de South Carolina, é natural que o nome do time que usa o local esteja presente. Além disso, uma idolatria a uma brasileira faz com que o Tricolor ganhe uma “simpatia por tabela”. O ge explica.
Colúmbia em si é tomada por referências aos “Gamecocks”, tanto perto quanto longe do campus universitário. Nestes dias de estadia, foi fácil encontrar pessoas uniformizadas com camisas, casacos ou bonés com o nome ou logotipo. Isso vale até mesmo para estabelecimentos, como hotéis, lojas e mercados. A identificação é visível.
Os “Gamecocks” referem-se aos programas esportivos da Universidade de Carolina do Sul. Eles representam o colégio em várias modalidades dentro de competições universitárias. A mais popular é a do futebol americano, onde competem na NCAA Football Bowl Subdivision e na Southeastern Conference. Porém, é mais vitoriosa no basquete, onde teve uma brasileira fazendo história — e indiretamente faz o público americano desenvolver simpatia pelo Fluminense.
Kamilla Cardoso, hoje pivô do Chicago Sky da WNBA e da seleção brasileira de basquete, defendeu South Carolina entre 2021 e 2024 e foi destaque na conquista de títulos recentes — com direito a um duplo-duplo em uma das finais. Ela é considerada uma ídolo na cidade. Todas as vezes que o Brasil é mencionado, o nome da jogadora é respondido logo de cara. Depois, o Fluminense é lembrado por estar na cidade para a Copa do Mundo de Clubes.
Publicado em 10/06/20258
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