BARCELONA

Raphinha é a porção de fúria que faltava ao Barcelona – precisamos cada vez mais falar dele na seleção.

Raphinha festea gol do Barcelona sobre o Benfica no jogo de volta das oitavas de final da Champions 2024/25 — Foto: REUTERS/Albert GeaRaphinha na final da Champions 2024/25 — Foto: REUTERS/Albert Gea

Ge – Por Leonardo Miranda

vitória do Barcelona por 3 a 1 sobre o Benfica deixou claro que precisamos, mais do que nunca, falar sobre Raphinha.

E não é só a opinião de quem viu o jogo nas montanhas de Montjuic, lugar olímpico onde o brasileiro marcou dois gols e foi o melhor em campo, o que vem sendo constante nesta temporada, especialmente desde que Hansi Flick assumiu o comando.

É também a opinião do ex-atacante francês Thierry Henry, que vê o jogador brasileiro como favorito à Bola de Ouro. Para ele, Raphinha está à frente de outros postulantes às premiações individuais, como o egípcio Mohamed Salah, do Liverpool, e o inglês Harry Kane, do Bayern de Munique.

Todo mundo que gosta de futebol pensa o mesmo. Artilheiro da competição, ele faz gols e encanta sendo a parcela de fúria que o Barcelona tanto precisou nos últimos anos e não encontrou – nem em jogadores como Coutinho, nem em treinadores como Xavi e Koeman.

É animador que Dorival Júnior dê a Raphinha o status de camisa 10 na Seleção, e em sua posição atual, como esse ponta-de-lança à moda antiga, menos armador que um Kaká, mas mais veloz que um Ricardo Goulart. A função andava sumida no futebol europeu, mas o ressurgimento das defesas fechadas e do ataque estruturado no 3-5-2, adotado por quase todo time grande, trouxe essa peça de volta. Taremi, Gakpo e até Vinícius Júnior podem ser entendidos dessa forma.

Mas nenhum deles merece ser tão falado quanto Raphinha.

Publicado em 12/03/2025