O medalha de ouro conquista pela dupla formada por Duda e Ana Patrícia, recolocou o Brasil no lugar mais alto do pódio do vôlei de praia feminino após 28 anos, o mesmo posto que Jaqueline e Sandra Pires ocuparam em 1996, na primeira Olimpíada com a presença da modalidade no programa oficial dos Jogos.
A conquista também ratifica o Brasil como o segundo maior vencedor do vôlei de praia em Olimpíadas atrás apenas dos Estados Unidos. São quatro ouros, sete pratas e três bronzes.
A seleção brasileira ficou com a medalha de prata no torneio de futebol feminino das Olimpíadas Paris-2024, após perder para os Estados Unidos por 1 a 0 neste sábado, no Parque dos Príncipes. A craque Marta considera que a campanha do Brasil nesses Jogos recuperou o orgulho no time nessa modalidade.
— Agora é dar continuidade a esse trabalho, porque o mais importante, que é o que eu acredito hoje, que é o resgate que a gente fez, do orgulho, das pessoas falarem do futebol feminino. Das pessoas acreditarem mais no futebol feminino. Acredito que isso foi o mais importante. Ficar em segundo, ganhar a medalha de prata. O que a gente precisa destacar é isso, esse orgulho que a gente resgatou — disse.
Alison comemorou a segunda medalha olímpica da carreira para se sentir mais tranquilo para as próximas competições, assim como o novo ciclo olímpico visando Los Angeles-2028.
– Tenho certeza que vou chegar mais leve para o Campeonato Mundial do ano que vem, para o ano de 2026, depois 2027 e, claro, para Los Angeles também – disse.
A seleção brasileira feminina de vôlei conquistou o bronze das Olimpíadas de Paris ao vencer a Turquia neste sábado. A medalha das comandadas de José Roberto Guimarães garantiu que o Brasil mantivesse uma escrita no vôlei de quadra: há mais de 30 anos, o país está no pódio da modalidade nos Jogos Olímpicos. Desde o ouro do masculino em Barcelona 1992, o Brasil sempre foi medalhista.
O Brasil venceu a Turquia por 3 sets a 1, com parciais de 25/21, 27/25, 22/25 e 25/15. O resultado garantiu medalha e coroou uma campanha positiva na capital francesa. Foram cinco triunfos e um único revés, que tirou o ouro, mas não acabou com o brilho da equipe comandada por Zé Roberto Guimarães.
Muito emocionada, Thaísa se despediu, neste sábado (10), da seleção brasileira feminina de vôlei em Olimpíadas. Com a conquista do bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, a central de 37 anos chorou, em entrevista à TV Globo, ao falar sobre o encerramento de uma trajetória vitoriosa, com três medalhas olímpicas, sendo duas de ouro (Pequim 2008 e Londres 2012).
— Acabou. Quando eu abracei meu marido, eu falei isso. Eu falei ‘acabou’. É o ‘acabou’ de encerrou o ciclo. Foi uma vida dentro da seleção, tanto de base quanto adulta. Só a gente que está aqui sabe tudo que a gente passa, tudo que a gente tem que superar e aguentar de estar aqui. Não é fácil. Mas é muito amor pelo que a gente faz. E acabou — disse Thaísa, muito emocionada.
Publicado em 10/08/2024