Amma

Manejo de peixes garante sobrevivência de espécies em parques de Goiânia.

As placas nos 25 parques públicos de Goiânia que possuem lago já alertam a proibição de nadar e pescar. Contudo, ao longo dos anos, uma prática popular coloca em risco a permanência dos lagos na capital, como vem ocorrendo no Parque Licardino Ney no Jardim Balneário Meia Ponte. No espaço, peixes exóticos foram introduzidos com o intuito de pescas futuras pela população, ameaçando a existência de peixes nativos e o meio ambiente do parque.

Na quarta-feira (24/7), técnicos da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), com auxílio de um especialista em ictiofauna, identificaram um protozoário nos peixes do lago. Os animais são exóticos e foram introduzidos pela população de maneira clandestina. Mais de 100 tilápias saudáveis foram retiradas no dia e destinadas ao Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já os animais que permaneceram no lago receberam tratamento durante toda a semana e, nesta quinta-feira (1º/7), foi finalizada a primeira etapa. Assim que estiverem saudáveis e prontos para o manejo, será realizada a retirada.

A maioria dos peixes exóticos introduzidos no local pertence à bacia hidrográfica amazônica. Já o lago deverá receber no futuro peixes pertencentes à bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte, ou seja, peixes nativos da bacia hidrográfica do lago, sendo monitorados pela Amma.

A Amma orienta que é proibido à população realizar solturas de animais nos parques da cidade, e que a ação pode provocar dano ambiental, apesar de não haver relatos recentes da infração na capital.

Publicado em 01/08/2024