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48% das brasileiras da Geração Z buscam hipergamia e micro romance nos sites de relacionamento.

Adeus, 'Boys Lixo': Como a Hipergamia Feminina transformando a vida das mulheres - Foto: Pexels

Cansadas da imaturidade, muitas mulheres estão mudando o jeito de “selecionar” os crushes na vida amorosa. Em vez de perder tempo com homens que ainda estão tentando se encontrar, elas estão abraçando a hipergamia feminina.

A nova hipergamia não se resume apenas a aspectos financeiros; é uma mistura de estabilidade, ambição e qualidade de vida. Não se trata apenas de quem pode oferecer mais, mas de quem compartilha uma visão de futuro que faz sentido para ambos.

Pesquisa realizada pelo MeuPatrocínio, em parceira com o Instituto QualiBest, listou os tipos de relacionamento mais buscados por brasileiras de 18 a 29 anos em sites de relacionamento e constatou: 24% das mulheres da Geração Z buscam on-line a hipergamia, ou relacionamento Sugar, em que o parceiro tenha nível social e econômico superior.

O especialista em relacionamento do MeuPatrocínio, Caio Bittencourt, explica que “essa geração tem mais consciência e preocupação com a saúde mental e também com a responsabilidade emocional, optando por um modelo de relacionamento mais prático e descomplicado, como a hipergamia, ou estilo de vida Sugar, por ser uma escolha que valoriza a leveza”.

A mesma porcentagem de 24% busca on-line o micro romance, uma relação breve e intensa e que ocorre em um curto espaço de tempo.

Já 20% estão cadastradas em um site de relacionamento para viver a chamada agamia, uma relação em que não há um parceiro fixo, porque não existe a intenção de firmar um relacionamento romântico com outra pessoa.

E 7% buscam on-line um relacionamento no estilo poliamor, ou seja, um tipo de relacionamento em que as pessoas têm mais de uma relação ao mesmo tempo, considerando que os envolvidos estão de acordo com isso.

“Existem hoje diversas opções de sites especializados dentro do que o usuário procura. Então as jovens já buscam exatamente o que querem. Elas sabem onde procurar, e também onde encontrar”, analisa Caio Bittencourt.

A pesquisa do MeuPatrocínio também revelou que 20% das entrevistadas da Geração Z gastam mais de 5 horas por dia se relacionando virtualmente até marcar um encontro presencial, seguindo a tendência conhecida como “slow dating”, que prioriza conhecer mais a fundo a outra pessoa, seus interesses e sua personalidade para, então, decidir encontrar a pessoa, ou não.

“Não existe mais relacionamento 100% presencial. O processo mais importante em um relacionamento é a comunicação, e a forma como as pessoas se comunicam é hoje majoritariamente virtual. Sobretudo a Geração Z, que é nativa digital e já nasceu conectada.”, finaliza o especialista do MeuPatrocínio.

Publicado em 15/05/2025

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Patricia Amaral

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