Você já imaginou ter dificuldade para pegar um lápis, uma caneta ou uma cola, por exemplo? Essa é a realidade de muitos estudantes no Brasil. Dados do Censo da Educação Básica apontam que o número de matrículas de estudantes com deficiência chegou a 1,3 milhão em 2020, um aumento de 34,7% em relação a 2016. Além disso, entre os estudantes de 4 a 17 anos, observa-se que o percentual de matrículas em turmas e escolas inclusivas aumentou gradativamente, passando de 89,5%, em 2016, para 93,3%, em 2020. Sabendo disso, a Mercur, indústria das áreas da saúde e educação, há mais de 10 anos, investe em tecnologias e na cocriação de produtos que auxiliam as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em atividades diárias. A linha conta com produtos como engrossadores, fixadores, pulseira de peso, material escolar inclusivo e outros, que ajudam na fortalecer a autonomia das pessoas em atividades diárias como escrever, pintar e desenhar.
Aline Cavalli, mãe de Débora, de 16 anos, que vive com paralisia cerebral, epilepsia de difícil controle e autismo, conta que a filha enfrentava dificuldades para segurar objetos. Ao conhecer alguns recursos de inclusão, como os fixadores em tira, que são feitos em borracha natural e que possibilitam que as pessoas com dificuldade de preensão possam segurar objetos, ela viu a menina segurar objetos escolares que até então não conseguia. Assim, itens como lápis, tesoura e cola começaram a integrar atividades cotidianas da adolescente. Os recursos de tecnologia assistiva foram aliados para a aprendizagem e educação inclusiva.
O acesso à educação e à aprendizagem são direitos universais. A diversidade de experiências, habilidades, contextos e capacidades entre estudantes é uma realidade que deve ser vivenciada por meio de práticas educacionais inclusivas. Foi diante dos desafios, necessidades e em diálogo com as pessoas com deficiência ou neuro divergentes, famílias e profissionais multidisciplinares das áreas da educação e saúde que a Mercur vem cocriando há sete anos os recursos de tecnologia assistiva, no intuito de ampliar as habilidades funcionais e promover a autonomia das pessoas com necessidades. “A educação para ser inclusiva precisa adaptar planos pedagógicos e o ambiente. É necessário um olhar para as necessidades de crianças e jovens. Muitas vezes esse estudante precisa adaptar o ambiente com uma bola ou elástico para se mexer, para um tipo de agitação motora”, explica Mayra Gaiato, Psicóloga e Neurocientista.
“Percebemos que é preciso ir além da aprendizagem técnica, das fórmulas ou dos materiais que carregamos na mochila: é necessário aprender para a vida. Por isso, buscamos maneiras de materializar produtos que possam ampliar conhecimentos, descobertas e experiências dentro e fora de sala de aula, possibilitando diálogos e instigando a expressão e a autonomia das pessoas”, comenta Caroline Wagner, fisioterapeuta da Mercur.
“O mais importante é as pessoas ajudarem essas crianças e jovens a serem mais felizes e desenvolverem o máximo do potencial que o cérebro tem condições e consegue alcançar. Isso só acontece quando essas pessoas são tratadas de uma forma singular”, finaliza a Mayra.
Para a empresa, cocriar um mundo de um jeito bom pra todo o mundo, significa que a educação inclusiva pode garantir direitos e promover a aprendizagem, estimular a autonomia e a independência das pessoas com deficiência em todas as fases da vida. Para saber mais sobre a Mercur e os produtos de tecnologia assistiva acesse: loja.mercur.com.br/inclusao