Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
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No comunicado, o governo venezuelano afirmou que “reserva-se o direito de tomar as ações necessárias” em resposta ao veto brasileiro, considerando que a postura compromete a colaboração entre os países em fóruns multilaterais. A ameaça ocorre após o regime chavista convocar o encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil em Caracas, Breno Hermann, para expressar “repúdio” às declarações de autoridades brasileiras, além de chamar de volta seu embaixador em Brasília, Manuel Vadell.
Celso Amorim, assessor de Lula para Assuntos Internacionais, foi citado no comunicado e acusado de agir como “mensageiro do imperialismo norte-americano”, em retaliação por declarações feitas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados na terça-feira (29/10).
Durante o encontro, Amorim comentou o “mal-estar” entre os dois países e explicou que o Brasil vetou a entrada da Venezuela no Brics por entender que novos membros devem ter “influência e representatividade” na região, critérios que o governo brasileiro acredita que a Venezuela atualmente não atende.
O governo de Nicolás Maduro aumentou o tom contra a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ameaçou adotar “medidas necessárias” contra o Brasil após o veto à entrada da Venezuela no Brics e as recentes declarações do assessor Celso Amorim.
Publicado em 31/10/2024
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