O Conselho Temático da Agroindústria (CTA), liderado pelo empresário Marduk Duarte, promoveu sexta-feira (29/09) o seminário Mercado de Capitais e Indústria Goiana: R$ 1 bi para Expansão Industrial. O encontro, na Casa da Indústria, reuniu representantes de fundos de investimentos e empresários ligados ao agronegócio interessados na captação de recursos. A rodada contou com apresentação do diretor-geral do Grupo Leste Credit, Arnaldo Braga Neto; do presidente do Grupo Investa, Newton Figueiredo; do planejador financeiro do Grupo CVPAR, Roberto Funaro; e do CEO da AgroBens, Marcelo Maehara.
“Nosso objetivo é intermediar esse caminho com a Faria Lima”, disse Marduk Duarte, ao abrir o evento, em referência ao centro financeiro paulista. “Temos grandes produtores e pequenos produtores com grande potencial. Goiás tem um gap para crescimento e precisamos de capital para acelerar esse processo. Estudo sobre a agroindústria goiana mostra que temos capacidade para incrementar em mais de 10% o setor, considerando a capacidade instalada que já possuímos”, acrescentou, citando resultados do estudo Estratégias para o Desenvolvimento da Agroindústria em Goiás, lançado pela Fieg, em parceria com Sebrae e Universidade Federal de Goiás (UFG).
O socio-fundador da Leon Capital, Leonardo Lobo, um dos parceiros da Fieg na realização do seminário, mediou as apresentações e a rodada de negócios com os representantes de fundos de capitais. “Nossa função aqui é principalmente ser facilitador no acesso ao mercado de capitais, atraindo para Goiás recursos para investimentos.” A Leon Capital atua com parcerias estratégicas para alavancagem financeira, oferecendo atendimento personalizado e estruturação sob demanda, com soluções customizadas.
O diretor-geral do Grupo Leste Credit, Arnaldo Braga Neto, destacou as diferenças entre o mercado de capitais e o sistema bancário na hora de contratar crédito. “A documentação exigida é diferente. É importante que a empresa que busca investimentos no mercado de capitais se prepare, buscando orientação nessa organização prévia para que não se frustrar.”
Nesse sentido, o planejador financeiro do Grupo CVPAR, Roberto Funaro, ressaltou o descompasso que há entre o aporte de recursos e a necessidade documental. “Existe o capital e quem precisa do dinheiro. Precisamos é rentabilizar isso para fechar negócios”, afirmou, salientando a atuação da empresa de ponta a ponta do processo e a necessidade de se entender os diferenciais de cada região para ser mais eficiente nessa contratação.