ENERGIA SOLAR

Energia solar, uma realidade que gera economia.

 

O Brasil acaba de ultrapassar 41 GW (gigawatts) de potência instalada em energia solar fotovoltaica, de acordo com informações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). E o Centro-Oeste tem papel fundamental na evolução desse mercado.

A quantidade de sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio porte instalada nesta região nos três primeiros meses de 2024 já superou em cerca de 10% os números do mesmo território durante todo o ano de 2020. De janeiro a março deste ano, a Aneel registrou 34.760 conexões contra 31.571 naquele período.

Ao todo, o Distrito Federal (DF) e os estados de Goiás (GO), Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) fecharam o primeiro trimestre com 348 mil unidades de Geração Distribuída (GD), na modalidade de radiação solar, com potência instalada total de aproximadamente 4,4 GW (gigawatts).

Vale lembrar que a Geração Distribuída é aquela gerada no próprio local de consumo ou perto dele, como as usinas de geração de energia solar fotovoltaica instaladas em terrenos ou telhados de casas e empresas. A GD, como também é conhecida, subdivide-se em duas categorias: microgeração e minigeração, conforme o limite de potência instalada de cada projeto.

Destaque para o desempenho das capitais, começando com Campo Grande/MS, com 29,2 mil conexões; e seguindo por Cuiabá/MT, com 24,7 mil; Goiânia/GO, com 20 mil; e Brasília/DF, com 19,2 mil. Outras cidades também chamaram a atenção no Top 10, como Dourados/MS, Rondonóplis/MT, Várzea Grande/MT, Sinop/MT, Anápolis/GO e Aparecida de Goiânia/GO, respectivamente.

Túlio Fonseca, CEO da Energy Brasil, rede de franquias que é referência nacional em energia solar, lembra que a expansão do setor na porção central do País ajuda não só a trazer mais economia, sustentabilidade e independência energética aos consumidores em geral, mas também movimenta a economia e gera empregos.

Para o empresário, as estatísticas recentes refletem um conjunto de fatores importantes, como a alta incidência de radiação solar nesta área geográfica durante todas as épocas do ano; os incentivos governamentais e regulatórios; a crescente conscientização ambiental e econômica da população; o avanço tecnológico dos sistemas fotovoltaicos e a demanda cada vez maior por eletricidade, tanto nos ambientes urbanos quanto nos rurais.

“O Centro-Oeste tem experimentado um crescimento econômico acima da média nacional, impulsionado principalmente pelo agronegócio. Esse cenário aumenta a demanda por energia e cria um ambiente propício para investimentos em infraestrutura de energias renováveis”, complementa Fonseca.