Foram cinco longos meses, mas, enfim, Max Verstappen voltou a subir no topo do pódio da F1. Indo de 17º a primeiro debaixo de chuva no GP de São Paulo deste domingo e ainda aproveitando o azar do rival pelo título de 2024, Lando Norris, o tricampeão ganhou um impulso extra na briga pelo campeonato desta temporada. E ao avaliar a corrida, considerou-a como sua melhor da carreira.
– Claro que eu queria ter vencido um pouquinho mais cedo, mas foi difícil. Tentamos, não entendíamos porque as outras equipes eram tão rápidas. Largando 17º não parecia que voltaríamos a vencer. Então esse foi um resultado incrível, uma injeção de ânimo. Estou confiante, podemos lutar de novo – celebrou ele.
– Eu não nem sei por onde começar, porque minhas emoções hoje foram de quase destruir a garagem, a ganhar a corrida. Largando em 17º eu sabia que poderíamos fazer uma boa corrida, mas na classificação ficou claro que só tinha uma linha na pista (para pilotar, na parte seca), então seria difícil de ultrapassar. Um ótimo começo, ótima primeira volta, passei uns caras aqui e ali, mas fiquei preso no “trem” de Yuki (Tsunoda), eu acho. Ficamos calmos, era uma corrida muito longa. Tomamos as decisões certas. Paramos, a chuva estava vindo, ficamos na pista, o que foi um pouco perigoso. Eu só tentei manter o carro na pista, e em certo ponto precisávamos da bandeira vermelha. Estava indirigível, mesmo com os pneus de chuva, a pista estava enchendo muito rápido, parecia que estava pilotando um barco ou um jet ski. Acho que daria para dirigir um jet ski aqui hoje – detalhou o piloto da RBR.
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